O Festival

O Canto da Primavera é um evento musical em formato de festival idealizado e realizado anualmente pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), na cidade de Pirenópolis, desde o ano 2000.

A iniciativa de criar o Canto da Primavera na cidade de Pirenópolis segue a proposta de descentralização das atividades culturais antes concentradas na capital, Goiânia, assim como já havia acontecido com a Cidade de Goiás, a partir da criação do FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, no ano de 1999. Pirenópolis não foi escolhida como sede do evento ao acaso, uma vez que o município possui uma grande tradição musical desde sua construção, em 1727, ganhando força durante o ciclo do ouro, com a formação de bandas.

Ao longo de suas 22 edições, o Canto da Primavera contou com a participação dos principais músicos do estado de Goiás e promoveu shows de referência nacional com grandes cantores como Maria Gadú, Marcelo Falcão, Toni Garrido, Zé Ramalho, Raimundo Fagner, Zeca Baleiro, Alceu Valença, Elba Ramalho, Barão Vermelho, Cidade Negra, Paralamas do Sucesso, Almir Sater, Renato Teixeira, Móveis Coloniais de Acaju, Dado Villa Lobos, Chitãozinho e Xororó, Skank, Los Hermanos, Di Paullo & Paulino, Nando Reis, Sérgio Reis, Lenine, Plebe Rude, Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Emicida, Céu, Demônios da Garoa, Moraes Moreira, Mart’nalia, Zélia Duncan, João Bosco, Vitor Kley, Maneva entre outros. Na edição de 2016, o Canto da Primavera teve uma atração internacional – a Babel Orkesta, companhia argentina que se apresenta como uma orquestra itinerante no espírito das festas populares. No ano de 2002, não contou com atrações nacionais e sua atração principal foi a Orquestra de Câmara Goyazes.

Logo depois da primeira edição realizada no ano 2000, surgiu a ideia de investir em formação de músicos, paralelamente às apresentações e shows. Nascia, naquela segunda edição de 2001, um conjunto de atividades que dariam uma função mais profunda e socioeducacional para o Canto da Primavera. Essas oficinas de aulas de violão, guitarra, sax, flauta, entre outras, têm possibilitado a troca de experiências tanto entre os alunos, quanto entre profissionais de diferentes áreas da música, além de também incentivar a discussão dos diferentes gêneros musicais do Brasil e de Goiás.

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